Porque é que havemos sempre de ser considerados ou feministas ou machistas?
Porque é que, se não andamos pela rua a queimar sutiãs e a gritar pelos direitos das mulheres, somos uns machistas opressores, e se achamos que os homens também deviam cozinhar para a sua família, somos uns feministas cegados?
Não há um meio termo? Não há uma opção que nos rotule nem como feministas nem como machistas?
Existem, de facto, extremistas por todo o mundo; alguns de mente fechada, e outros que, embora exagerados, tentam compensar as falhas da sua sociedade.
Vamos entender uma coisa: o contrário de Machismo é Femismo, o contrário de Feminismo é Masculinismo, o contrário de Misoginia é Misandria.
Feminismo: Movimento ideológico que preconiza a ampliação legal dos direitos civis e políticos da mulher ou a igualdade dos direitos dela aos do homem.
O Feminismo começou, assim como o Masculinismo, como sendo a defesa da igualdade de direitos entre todos os seres humanos, sem distinção. Essa é uma luta pertinente, e extremamente necessária, até urgente, em muitos lugares do Mundo hoje mesmo. No entanto, nos países desenvolvidos, há grupos de mulheres que se auto-intitulam Feministas, mas as suas revoltas e protestos começam a ter um gostinho amargo a Femismo, porque a verdade é que, nos seus países, o Feminismo já não é uma luta relevante, pois o que se necessita já foi atingido.
É que será assim tão difícil perceber que cada género tem o seu papel, não só na sociedade, mas até no próprio Ecossistema, e que cada indivíduo o cumpre da maneira que consegue e acredita que é melhor?
Dizer que os homens são o sexo mais forte, fisicamente, é verdade. É machismo ou um estereotipo? Não, é uma generalização de um facto biológico. Há excepções? Sim -- por isso é que, idealmente, não se analisam (nem se defendem/atacam) géneros: analisam-se indivíduos.
"A mulher resiste mais à dor que o homem?
O homem é mais resistente. «Em estudos, mulheres apresentaram menor tolerância à dor», diz o dentista Roger Fillingim, da Universidade da Flórida. Uma experiência do psicólogo Ed Keogh, da Universidade de Bath, no Reino Unido, concluiu que elas sentem dor por mais tempo, com mais frequência e maior intensidade. O mito começou provavelmente porque os homens são mais chorões. «Por uma questão cultural, as mulheres reclamam menos e sofrem caladas», explica a anestesiologista Fabíola Minson, da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor."
Vamos encará-lo. As diferenças existem. Os dois géneros são bastante diferentes. Mais uma vez, engloba tanto questões culturais, e sociais, como psicológicas e biológicas. E, mais uma vez, há excepções, sim. Mas acreditem, para cada mulher excepcionalmente musculada, haverá um homem incrivelmente lingrinhas, e para cada homem com grande facilidade em cuidar de bebés, haverá uma mulher que nunca mudou uma fralda na vida.
Então, será tão necessário assim classificar o homem como o sexo mais forte fisicamente e a mulher como o sexo mais forte psicologicamente? O foco não deveria ser as diferenças, mas sim a maneira como estas se completam. O foco não deveria ser as diferenças, nem mesmo as igualdades, mas a maneira como cada indivíduo de cada género pode agir em prol de uma coexistência harmoniosa.
Numa música em que todas as notas têm o mesmo papel, não há acordes. E, sem acordes, não há harmonia.
E por isso mesmo os géneros não devem ser comparados para distinguir as diferenças entre uns e outros, mas sim para uni-las. E unir as diferenças não para que estas deixem de existir, mas para que trabalhem conjuntamente. Ambos os géneros têm pontos fortes e pontos fracos, em diversas áreas diferentes. Então, em vez de nos separarmos cada vez mais, discutindo e vangloriando-nos pelas nossas qualidades e por aquilo de que somos capazes, porque é que não nos juntamos e tratamos de compensar estes defeitos, e preencher as lacunas uns dos outros, da maneira que compete a cada um?
Eu acredito que Deus nos criou, no início, homem e mulher, macho e fêmea, um casal, para ser o derradeiro modelo familiar para a Humanidade. E criou-nos diferentes, mas criou-nos juntos. Porquê ignorar essa modelo, e corromper esse conceito, se podemos, de facto, viver o que é ideal?
O homem e a mulher pertencem juntos.
O homem e a mulher, junto com as suas diferenças, pertencem juntos.
Não haverá um nome para quem pensa assim?
O ponto de vista que defendo aqui é, numa base conceitual, tanto feminista como masculinista. Mas não me considero feminista porque essa palavra, no mundo ocidental, está a tomar uma conotação de contrário de machismo, e não é isso que quero transmitir.
Mas, na verdade, tendo em conta o conceito original do termo, podem chamar-me tanto feminista como masculinista. Os direitos que quero defender durante a minha vida são os da Humanidade, os que são comuns a ambos os géneros; são aqueles princípios básicos não não podem, de forma alguma, ser rejeitados a qualquer ser Humano. A minha posição será sempre se tentar que esses direitos sejam respeitados em todas as partes do Mundo em que isso ainda não acontece. Mas não me considero nem feminista nem masculinista porque, na verdade, para isso, nem preciso ser nenhum dos dois, só preciso pregar a Palavra de Deus.
No que diz respeito às oportunidades, creio que o que é crucial, mais do que oportunidades iguais, são oportunidades correspondentes, proporcionais, adequadas e desejadas.
As oportunidades devem estar todas abertas para todos, mas há um processo de escolha e atribuição que não deve ser ignorado. E reforço: essa atribuição não se faz segundo o género; faz-se segundo o indivíduo. Há excepções. Dentro de uma série de factores, há que analisar, considerar cada caso em particular. O género é (apenas) um factor.
Por isso não me considero nem feminista nem masculinista. Talvez algum dia, num certo contexto, sinta a necessidade de aderir a um desses movimentos, mas não é assim que me identifico, pelo menos não no contexto em que vivo e que conheço.
Também não sou, nem de longe, machista nem femista.
Tampouco sou misoginista ou misandrista...
Qual é o meu rótulo?
Porque é que, se não andamos pela rua a queimar sutiãs e a gritar pelos direitos das mulheres, somos uns machistas opressores, e se achamos que os homens também deviam cozinhar para a sua família, somos uns feministas cegados?
Não há um meio termo? Não há uma opção que nos rotule nem como feministas nem como machistas?
Existem, de facto, extremistas por todo o mundo; alguns de mente fechada, e outros que, embora exagerados, tentam compensar as falhas da sua sociedade.
Vamos entender uma coisa: o contrário de Machismo é Femismo, o contrário de Feminismo é Masculinismo, o contrário de Misoginia é Misandria.
Feminismo: Movimento ideológico que preconiza a ampliação legal dos direitos civis e políticos da mulher ou a igualdade dos direitos dela aos do homem.
Masculinismo: Movimento ideológico que preconiza a ampliação legal dos direitos civis e políticos do homem ou a igualdade dos direitos dele aos da mulher.
Machismo: Ideologia segundo a qual o homem domina socialmente a mulher.
Femismo: Ideologia segundo a qual a mulher domina socialmente o homem.
Misoginia: 1. Aversão às mulheres.
2. Repulsão patológica pelas relações sexuais com mulheres.
É que será assim tão difícil perceber que cada género tem o seu papel, não só na sociedade, mas até no próprio Ecossistema, e que cada indivíduo o cumpre da maneira que consegue e acredita que é melhor?
Dizer que os homens são o sexo mais forte, fisicamente, é verdade. É machismo ou um estereotipo? Não, é uma generalização de um facto biológico. Há excepções? Sim -- por isso é que, idealmente, não se analisam (nem se defendem/atacam) géneros: analisam-se indivíduos.
"A mulher resiste mais à dor que o homem?
O homem é mais resistente. «Em estudos, mulheres apresentaram menor tolerância à dor», diz o dentista Roger Fillingim, da Universidade da Flórida. Uma experiência do psicólogo Ed Keogh, da Universidade de Bath, no Reino Unido, concluiu que elas sentem dor por mais tempo, com mais frequência e maior intensidade. O mito começou provavelmente porque os homens são mais chorões. «Por uma questão cultural, as mulheres reclamam menos e sofrem caladas», explica a anestesiologista Fabíola Minson, da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor."
Vamos encará-lo. As diferenças existem. Os dois géneros são bastante diferentes. Mais uma vez, engloba tanto questões culturais, e sociais, como psicológicas e biológicas. E, mais uma vez, há excepções, sim. Mas acreditem, para cada mulher excepcionalmente musculada, haverá um homem incrivelmente lingrinhas, e para cada homem com grande facilidade em cuidar de bebés, haverá uma mulher que nunca mudou uma fralda na vida.
Então, será tão necessário assim classificar o homem como o sexo mais forte fisicamente e a mulher como o sexo mais forte psicologicamente? O foco não deveria ser as diferenças, mas sim a maneira como estas se completam. O foco não deveria ser as diferenças, nem mesmo as igualdades, mas a maneira como cada indivíduo de cada género pode agir em prol de uma coexistência harmoniosa.
Numa música em que todas as notas têm o mesmo papel, não há acordes. E, sem acordes, não há harmonia.
E por isso mesmo os géneros não devem ser comparados para distinguir as diferenças entre uns e outros, mas sim para uni-las. E unir as diferenças não para que estas deixem de existir, mas para que trabalhem conjuntamente. Ambos os géneros têm pontos fortes e pontos fracos, em diversas áreas diferentes. Então, em vez de nos separarmos cada vez mais, discutindo e vangloriando-nos pelas nossas qualidades e por aquilo de que somos capazes, porque é que não nos juntamos e tratamos de compensar estes defeitos, e preencher as lacunas uns dos outros, da maneira que compete a cada um?
Eu acredito que Deus nos criou, no início, homem e mulher, macho e fêmea, um casal, para ser o derradeiro modelo familiar para a Humanidade. E criou-nos diferentes, mas criou-nos juntos. Porquê ignorar essa modelo, e corromper esse conceito, se podemos, de facto, viver o que é ideal?
O homem e a mulher pertencem juntos.
O homem e a mulher, junto com as suas diferenças, pertencem juntos.
Não haverá um nome para quem pensa assim?
O ponto de vista que defendo aqui é, numa base conceitual, tanto feminista como masculinista. Mas não me considero feminista porque essa palavra, no mundo ocidental, está a tomar uma conotação de contrário de machismo, e não é isso que quero transmitir.
Mas, na verdade, tendo em conta o conceito original do termo, podem chamar-me tanto feminista como masculinista. Os direitos que quero defender durante a minha vida são os da Humanidade, os que são comuns a ambos os géneros; são aqueles princípios básicos não não podem, de forma alguma, ser rejeitados a qualquer ser Humano. A minha posição será sempre se tentar que esses direitos sejam respeitados em todas as partes do Mundo em que isso ainda não acontece. Mas não me considero nem feminista nem masculinista porque, na verdade, para isso, nem preciso ser nenhum dos dois, só preciso pregar a Palavra de Deus.
No que diz respeito às oportunidades, creio que o que é crucial, mais do que oportunidades iguais, são oportunidades correspondentes, proporcionais, adequadas e desejadas.
As oportunidades devem estar todas abertas para todos, mas há um processo de escolha e atribuição que não deve ser ignorado. E reforço: essa atribuição não se faz segundo o género; faz-se segundo o indivíduo. Há excepções. Dentro de uma série de factores, há que analisar, considerar cada caso em particular. O género é (apenas) um factor.
Por isso não me considero nem feminista nem masculinista. Talvez algum dia, num certo contexto, sinta a necessidade de aderir a um desses movimentos, mas não é assim que me identifico, pelo menos não no contexto em que vivo e que conheço.
Também não sou, nem de longe, machista nem femista.
Tampouco sou misoginista ou misandrista...
Qual é o meu rótulo?