Let It Be - Filosofia de Vida (A Basear-me Em "Vivendo Com Propósitos")
Tal como eu disse em "Sorte, Azar e Destino", somos responsáveis pelo nosso futuro. Ou pelo nosso presente, se preferirem. É a mesma coisa.
Lembrei-me de um livro magnífico, maravilhoso e fantástico que mencionava o assunto tratado; "Vivendo Com Propósitos", de Ed René Kivitz.
Vou então transcrever duas frases que se encontram seguidas na página 13 deste livro.
"Somos responsáveis pela qualidade de vida que temos. Let it be nunca foi uma filosofia de vida eficaz."
Vêm? Não sou a única a dizer isto.
Podem ir ao livro confirmar; ele veio desde há "uns parágrafos atrás" a falar de que somos responsáveis pelos nossos actos, e os nossos actos fazem o nosso futuro, por isso nós somos responsáveis pelo nosso futuro (qualidade de vida). Este tema que falei em "Sorte, Azar e Destino".
Ele esclarece muito bem aquilo que quer dizer. Mas digo desde já: é necessária uma linha de concentração bem desenvolvida para ler este livro. É preciso atingir um alto nível de raciocínio, concentração e também de capacidade de abrir as asas e voar. Estar abertos para receber uma opinião bem formada que, se não for lida com preparação mental e psicológica, pode ser apanhada com choque e não se percebe nada do que se está a ler. É como eu disse: é necessária uma grande e bem formada linha de concentração para saborear tudo aos pedaços mas conseguir relacionar cada palavra com as quinhentas linhas anteriores.
Ah, esclareço: let it be é uma filosofia de vida. Tecnicamente, estas três palavras relatam uma maneira de viver. Não um estilo de vida, onde se encontram várias rotinas diárias, com, entre si, características diferentes e comuns. Mas sim uma maneira de viver; o que se faz para sobreviver às provações e a todas as situações (boas ou más) que surgem no dia-a-dia. Uma maneira de enfrentar tudo o que vier. É algo que se vai formando com o passar do tempo e com a quantidade e qualidade de experiências vividas.
Let it be não tem tradução precisa; depende da circunstância. Mas, num modo literal, significa "deixa-o ser". Neste caso, quer significar "deixa as coisas acontecerem".
Algumas expressões que podem estar associadas a essa atitude:
"Não te preocupes!"
"Deixa para lá!"
"Ah, deixa passar."
Mas Atenção: estas expressões podem ser utilizadas no âmbito de reanimar alguém que se sente preocupado ou em baixo por causa de algo que lhe aconteceu, ou vai acontecer.
Mas, de volta ao assunto: como ele estava a dizer, "Let it be nunca foi uma filosofia de vida eficaz."
Já experimentáram passar um dia sem fazer nada para que obtivessem bons resultados em algo no futuro? Sem trabalharem no vosso bem-estar futuro? Ou fazer coisas que pudessem, de algum modo, contribuir para a vossa felicidade e sucesso no futuro?... Então tentem!
Não é fácil! Aliás; é quase impossível. Se bem que algumas pessoas muito ignorantes conseguem fazer isso! Podem até nem saber que existe o Let it be, mas conseguem praticá-lo.
Ah, e, se conseguirem, depois digam-me como foi o vosso futuro!
Muito sinceramente, cá para mim, esta filosofia de vida foi inventada por um preguiçoso ignorante que sabia inglês. Podia até ser um cientista, mas só retiro os adjectivos que lhe dei se souber que ele inventou isto não por praticá-lo, mas sim por vê-lo nos outros.
O Let it be "condiz" muito com a ideia de que há destino. Podemos falhar as vezes que quisermos no presente, mas o futuro será sempre igual... E depois é toda a história que está no post "Sorte, Azar e Destino". É por terem a ideia de que o destino realmente existe que os seres Humanos praticantes do Let it be o praticam.
Mas, como Ed René Kivitz disse, nunca foi uma filosofia de vida eficaz. Nunca deu certo. Podia parecer que sim, e o sujeito podia afirmar que sim, mas ele não morreu feliz. Isso posso afirmar. E se ainda não morreu, não morrerá feliz; morrerá com a sensação de que está feliz. O problema é que a sensação é passageira.
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