Música - A Perda do Significado (Comentário)
Bom. Certas vezes fico sem ideias de temas para novos posts.
Vou falar sobre música outra vez.
Penso que a música é uma maneira de expressar os nossos sentimentos. Uma maneira bela de transmitir uma mensagem ao mundo. Uma mensagem a dizer que nos sentimos vivos, desensofridos, felizes, tristes, e muito mais. Com ou sem letra, é sempre uma maneira bela de expressar o que sentimos. Uma maneira profunda.
Ah, mas esqueci-me de dizer; era. Infelizmente, já não é fácil encontrar dessa música. Alguns estão felizes por isso, outros muito tristes; mas já todos notámos que, hoje em dia, para alguns, a música tornou-se uma espécie de passa-tempo exagerado e egoísta. Porquê? Pois, eu também não sei porque é que se tornou nisso tudo. Mas posso explicar porque é que lhe dei estes nomes.
Um passa-tempo porque, agora, qualquer um faz música. E qualquer um vai ouvi-la, por muito pouco que preste. Fazem isso porque não a sabem apreciar. Simplesmente fazem-na, não para se expressarem nem para que os outros possam ser tocados ao ouvi-la, mas sim para terem o "mérito" de ter escrito uma música, para que possam gabar-se à vontade e para, de repente, colocarem um barulho qualquer no leitor de CD's, dizem "eu compus isto", e pode até mais ninguém gostar. Mas eles ficam a "contemplar a sua obra".
A parte dos outros poderem não gostar toca um pouco a questão do exagero e do egoísmo.
A música pode sofrer exagero. Aliás, ao longo de toda a história a música sofreu muitas mudanças, que poderiam ser consideradas como exagero por culturas diferentes. Mas uma coisa é uma cultura ter um tipo de música próprio que outra cultura não gosta mas suporta, e outra coisa é um bando de malucos criar barulho que meia dúzia de gatos pingados é que gosta e o resto do pessoal detesta e chamar esse barulho música música. Essa segunda hipótese é o exagero. Porque uma cultura é diferente de um monte de doidos. Eles podem auto-denominar-se como uma cultura, ou uma religião. Mas, sejamos realistas, entre os dois vai uma grande diferença.
Isto tem a ver com o egoísmo. Cada um compõe a sua música. Antes a música era composta da mesma maneira que hoje. A diferença é que, antes, as pessoas preocupavam-se com a audiência que teriam, e que tinham. Agora as pessoas só se interessam consigo mesmas; compõem e lançam a música ou pela fama ou para apenas elas ouvirem.
ATENÇÃO; eu estou a falar de uma maneira geral. Felizmente, ainda há quem se preocupe com o VERDADEIRO SIGNIFICADO DA MÚSICA.
Ao longo do tempo a música foi sendo gradualmente ridicularizada.
Principalmente com as melodias repetitivas, ritmos rudimentares, letras ridículas e ofensivas que têm vindo a dar à música.
Se querem saber a minha opinião mais alargada sobre o que é realmente a música, vejam o meu post em Outubro de 2010.
Mas, apesar de alguns tornarem a música desprezível, alguns mantêm-se conscientes da realidade e nunca fogem ao que a música realmente significa.
Até mais!
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